05 janeiro 2011

Ah, o amor com seus encontros e desencontros





Obs: Esta é uma história real que me foi contada e agora coloco aqui para vocês.

Era nove de Abril de 2010, preparei-me para a festa, aquela que seria apenas mais um número, entre tantas. Estávamos na fila, que por sinal era grande. Nenhuma das garotas que ali estavam me encantaram muito. Comecei a beber e fumar meu cigarro. A entrada era cara, mas tudo bem se eu poderia consumir tudo em cerveja.
Não sou do tipo que dança, meus movimentos estão longe de serem sensuais. Também não sou do tipo que admira àquelas que dançam, prefiro as conversadeiras, prefiro olhares e cheiros.

Estava perto do bar olhando três garotas dançando algo do tipo “macarena”, quando ela desceu a escada correndo, ou caindo e esbarrou em mim de forma violenta. Senti-me aborrecido, pois a vadia nem se desculpou, saiu pulando para outro lado, como se eu fosse um objeto posicionado no lugar errado.

Engraçado como as pessoas chegam e como saem de festas. As garotas chegam de salto, saem sem. Bom, melhor assim. Pior são as que chegam de calcinha...

Mais tarde, depois de dois “sexy on the beach” vejo a garota que esbarrou em mim.
- Oi Senhorita.
- Olááááááááááá!
-Você se esbarrou em mim. Estou esperando pelo pedido de desculpas.
- Desculpe, não vi! – Dando uma risada escandalosa.

Comecei a imaginar quais drogas ela poderia ter usado. Enquanto falava gesticulava as mãos, sempre sorrindo, rindo até demais. Conversamos por quase uma hora. Então pensei: Quando ela irá beijar-me? Na dúvida, puxei-a pela cintura e dei-lhe meu melhor beijo. Incrível como nossas bocas se encaixaram de forma tão simétrica, e os seios que vinham de encontro ao meu estavam confortáveis ali, as pernas quase que entrelaçadas, de fato, ela era perfeita para mim.

Não era dançarina sensual, não usava decotes, tampouco vestido, ela era ela, tão única, tão minha.
- Qual seu nome? – Perguntou um tanto quanto envergonhada, depois do beijo.
- Francisco – Menti.
- Bonito nome.
- E o seu?
- Jaqueline
- O quê?
- Jaqueline
- Muito prazer, Jaqueline. Você é linda.
- haha

Dançamos, perdi meu maço de cigarros. Fiquei puto. Fiquei sem fumar. Comprei uma bebida e ganhei outra depois de cantar a “barman” (sic), mas essa bebida brinde fodeu com meu estômago, aposto que era a mistura de todos os restos de bebidas.

Encontramos-nos novamente.
- Oi, qual o seu nome mesmo?
Ela ameaçou sair. Puxei-a outra vez dizendo em seu ouvido – Gosto de você, Jaqueline.
Fui embora com a certeza de que ela era meu novo amor. Na verdade só teria certeza quando dormisse e acordasse.
Quando acordei meu coração ainda pulsava por ela, e de certa forma eu já sentia saudade. Não sabia quando iria vê-la, mas sentia que ela era minha e eu dela. Só que o destino quis nos separar. Uma semana passou e nenhum sinal da criatura...
Éramos estranhos apaixonados, ela lá eu aqui. Tão longe e tão perto.

Perdi a vontade de sair, beber, foder. Só imaginava o pouco da aparência que a Jaqueline tinha para mim, na verdade eu só conseguia me lembrar do sorriso, de suas mãos que não param um segundo e de um tênis quadriculado que ela usava. Isto era o suficiente para eu ter a certeza de quão linda era ela.

Depois de nove meses ainda a amo como naquela primeira noite.

2 comentários:

  1. Noite perfeita...É em buska d mtas como essa q vamos colecionando momentos inesquesiveis...

    Passa lá no meu blog tbm...Espero q goste...
    Passo aki sempre q puder bjinhus

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  2. E aí, enquanto o Cazuza anda "pirado, rodando de bar em bar", eu estava por aqui, um pouco mais sóbrio, rodando de blog em blog.

    E nessas andanças, graças a Janinha aí, acabei parando aqui. Puxo uma cadeira, observo a decoração, olho o cardápio e faço um pedido. Segundo o Cazuza, "todo mundo tem um ponto fraco". No meu caso, bons textos, boa leitura. E aqui, ora essa, percebo que posso me fartar dela.

    E, para acompanhar as saborosas palavras desta "mulher, brasileira, 20 anos", uma coca, por favor!

    Elogiosamente,
    Jc Menezes.

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