05 abril 2011

Love is in the air‏

Blá, blá, blá.

Não importa quanto vá durar – é infinito agora. (C. F Abreu)



"Amo-te de qualquer maneira,
Amo quando fala,
Quando perde as estribeiras,
Amo até o jeito que senta e deita,
Quando sorri,
E caminha,
Entre a fila,
Do Morumbi.
Amo o barulho da tua respiração quando dorme,
O teu jeito de chorar, sem querer chorar.
O teu jeito de brigar, sem querer brigar,
Amo até o jeito esganado quando come.
Agradeço a Deus
Por tê-la colocado em minha vida,
Por ser bem mais que bonita,
E por eu amar tudo que posso chamar de “seu”
Amo quando tira a camiseta,
Amo os seus seios,
Seio de mãe, esposa e amiga.
Minha menina espoleta,
Amo os teus olhos,
Quando juntos olhamos o horizonte,
Distante,
E este instante voa,
Como voa pelo ar tuas mãos, grandes como o resto do corpo.
E que hão de me guiar e amparar quando eu mais precisar,
Hão de me bater quando errar,
Mas terminaremos felizes com dois ou três copos.
Amo teus pés, macios...
Mais que pêssego,
e frágeis como um bebê.
O cheiro...
Ah, desgraçada, amo tanto você!
O perfume misturado com teu cheiro de suor,
Que me faz te amar mais, por te sentir humana,
Tanto quanto eu, 
Por te sentir minha.
Amo teu sotaque, o timbre da tua voz.
Amo todas as tuas manias doidas, 
E as unhas,
Inclusive as podres.
Amo tuas costas e a tua barriga
Com um risco no meio de má postura,
Mas amo tua postura,
Mesmo que seja errada,
Não há uma só coisa em você que eu não ame.
Amo até o que dói em mim e o que dói em você
E você não vê.
Se isso não for amor,
Tenho medo do que possa se
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