20 abril 2010

Vida louca, breve e insana.

"É impossível ter uma vida feliz. O máximo que se consegue é ter uma vida heróica".

Isso nao significa necessariamente que eu precise ir até o Planalto central e organizar uma passeata em favor dos pobres, ou que eu vá salvar um gatinho preso na árvore. Claro que estas seriam coisas maravilhosas a se fazer. Ou nao.
Mas creio que meu heroismo vem de dentro. E é bem mais dificil que isso.
Coisas pequenas do dia-a-dia, que vou aprendendo a abrir mao, a mudar, ouvir, compreender.
Mas, mudando de gato para lebre. HAHA
Hoje percebi uma coisa, talvez já tenha comentado sobre isso em algum texto idiota desse blog, mas se hoje senti outra vez, vale a pena repetir.
As pessoas ultimamente sentem medo do toque de um estranho.
Hoje, no caminho de volta, sentei ao lado de uma criatura. Nossos braços involuntariamente encostavam-se vez ou outra, e percebi que aquilo, por mais natural que fosse, causava desconforto na pessoa.
Um simples toque de pele, nos dias de hoje parece algo tao profundo, tao particular, tao tao tao... Sei lá!
Estive pensando nisso.
Quase nao tocamos na pele das pessoas.
É tudo rápido, automático. Sentimos mais as máquinas com seus ferros e plásticos, que o calor humano.
Pensar nisso me deixou um pouco abatida.

Mas, voltando ao assunto anterior. Na minha busca incansável de uma vida heróica, estive a reparar no sol dessa manhã (ou da manhã de ontem, levando em consideraçao as horas), pensando em valorizar mais, cada segundo. Óh, que lindo! Enfim...
O sol brilhava mais que os outros dias. Talvez anunciando que eu conheceria você.

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