12 dezembro 2009

Sem imagem.

O vento passa e leva gotas de chuva, gotas de água, de nada.
Passa como passa o beija-flor, que não passou hoje.
Ou fui eu que não o vi.
Essa cabeça que anda longe das coisas, centrada em outras.
Mas, nem sei bem onde e o que é o centro.
O centro de tudo, do universo da gente.
O vento passa, mas deixa o que gostaria que levasse.
Nao quero odiá-lo, como odeio a segunda-feira.
Nem tampouco amá-lo. Mas, amar seria muito, mesmo.
Ninguém ama assim tão rápido, só por levar o que queres.
Se assim fosse, Ah como amaria seu João, o Carteiro.
Não te amo porque me amas. Antes fosse!
Nem sei porque te amo!
Nao queria amar. Ah sim! Queria gostar de ti assim como gosto do vento.
Bem pouco, quase nada.
Queria que fosse o contrário de tudo que amo!
Mas não é ! E como dói, oh Deus!
Como pode algo que mal conheço ser tudo que espero! E o vento, que há tanto tempo passas não?
Te amo porque não me amas.
Te amo porque me deixou como vim.
Te amo porque se parece com sábado.
-
Bom sábado a todas as criaturas que lêem.
Obrigada pela presença.
Um abraço apertado :)
E Felicidades, sempre!

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