Os sonhos, os amigos, até o medo.
Deixamos a rotina massacrante apagar nossos reais interesses, e aos poucos onde antes víamos poesia passamos a ver somente mais uma coisa.
Quero acordar deste marasmo.
Quero criar, viver, sonhar e realizar. Não quero que o trabalho, as horas e as pessoas tirem aquilo que mais gosto, que é viver plenamente; consciente de que sou capaz de voos maiores.
Não quero desistir.
Não quero acordar um dia e ver que passaram-se alguns anos e eu nem lembro das coisas que gostaria de ter sito ou feito.
(Tarde chuvosa e fria de fim de outono e início de inverno)
07-06-2012
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