O Céu de onde fui feliz

Texto escrito em Franca-SP num caderno de desenho daqueles doados pelo Governo do Estado, sobre uma cama coberta com um edredon laranja, ao lado da janela que dava para a Máquina de lavar-roupas da Mari na "lavandeiria" da república "Mato". Era um dia de sol, o céu completamente azul com muitas nuvens brancas parecendo montes de algodões a voar. O céu de Franca é realmente bonito.

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"Ajude-me a ser forte, mesmo diante de minha capacidade limitada, do meu medo exacerbado".

Escrever no computador tem parecido muito mais prático e rápido, por isso vejo o pó em ti, pobre coitado. No entanto vou buscar mais inspiração, embora as canetas não colaborem muito.

Uma coisa precisa ser dita, levando em consideração sua suma importância: Eu estou feliz, puramente feliz, apesar do nada que rodeia.

Apesar do medo e insegurança que persistem.

Odeio essa sensação de "medo do golpe", como se tivéssemos que viver sempre alertas, com medo da crueldade das pessoas; viver temendo o que "elas pensam". Conheço pessoas assim.

Fui assim, e às vezes ainda o sou. Não consigo não pensar em pessoas. Estou sempre tentando imaginar o imaginário delas.

Estou sempre criando situações, fazendo amores.

Mas nada é o suficiente, porque isso parece estar muito distante do "tudo", da plenitude, da satisfação.

Mas mudando completamente o sentido, saindo dessa loucura que é minha cabeça... "Amanhã vou a Pequim". As meninas do futebol jogam, e apesar de saber que não ganho porra nenhuma com isso, não consigo deixar de torcer.

As "drogas", que na verdade não é droga e deveria estar devidamente no singular, porque senão seriam drogas mesmo. Enfim, ela ainda está presente presente no cotidiano, por vezes quebrando a monotonia.

Ok, vamos descansar.

Boa Tarde universo divino.

Chica - AJ, 20 de agosto de 2008 (a fonte da data não é segura).